A Crise da Medicina Particular no Brasil
Essa é uma questão recorrente em muitos consultórios médicos: a falta de agendamento de novas consultas particulares afeta profissionais de várias especialidades, desde os recém-formados até médicos experientes, com formação impecável.
Ambientes bonitos e bem localizados, currículos excelentes e valores de consultas razoáveis não são o suficiente para que as pessoas agendem suas consultas particulares.
FATO: O médico que possui um consultório próprio tem que ser um super-herói. Além de exercer a medicina, se atualizando e 📷estudando, tem ainda que ser empreendedor. Suas obrigações incluem cuidar do espaço, do atendimento, da compra de materiais, do financeiro, das questões com os convênios e também da sutileza do marketing.
Antes de mais nada, acredito que muitos não percebam que boa parte de seus colegas também enfrenta essas mesmas dificuldades, mas não se fala tanto sobre isso. É como se “pegasse mal” admitir a crise e a falta de pacientes.
Diferente de outras áreas, onde podemos fazer um plano de marketing efetivo definindo o perfil do público-alvo para depois impactá-lo com anúncios e conteúdo, na área da saúde as coisas funcionam de outra forma.
Um Bom Profissional Só Precisa Ser Encontrado Na Hora Certa
A melhor forma de conquistar pacientes particulares é via indicação de outros pacientes, sem dúvida.
A segunda melhor forma é SER ENCONTRADO POR PESSOAS QUE ESTEJAM PRECISANDO DE ATENDIMENTO, mas não tenham indicação.
Ou você tenta encontrar pessoas através das redes sociais, ou você é encontrado por elas na hora em que elas precisam, no Google. O que é melhor para você?
No marketing digital temos diversas estratégias, mas resumidamente existem dois planos distintos de ação:
1 – Tentar encontrar o público ideal
📷Existem as redes sociais (Facebook, Instagram, LinkedIn…), que são canais de conteúdo. Lá, você prepara um conteúdo, posta e mostra esse post para públicos relevantes, que são escolhidos através das ferramentas de publicação. Você pode selecionar, por exemplo, mulheres, de faixa etária 35 a 60 anos, de renda acima de R$8.000, que residam em SP. Isso funcionaria muito bem para vender algum produto em que GRANDE PARTE DAS PESSOAS poderia se interessar.
Mas na área da saúde, POR MAIS INTERESSANTE QUE SEJA O CONTEÚDO, se uma pessoa não está precisando de um ortopedista, oncologista, neurologista ou outro médico, OBVIAMENTE não vai se tornar um cliente. E não há maneira de encontrar quem precise desse tipo de atendimento nas redes sociais.
2 – Ser encontrado por quem precisa na hora exata
📷A outra forma é SER ENCONTRADO. Isso acontece com o marketing de busca, que é representado basicamente pelo Google. Se alguém está precisando de algum serviço, geralmente vai no Google e faz a pesquisa. Nada pode ser mais efetivo do que aparecer no resultado dessa busca, logo no início. Essa pessoa PRECISA do especialista. É a forma mais efetiva de se fazer o marketing médico. Ser encontrado por quem precisa não tem comparação com qualquer outra forma de divulgação. Possuir um site responsivo e estratégico, um bom currículo, facilidade de agendamento e preço razoável completam o trabalho e fazem com que os agendamentos ocorram. É importante lembrar que a grande maioria dos pacientes que agendam consultas particulares (não populares) tem algum convênio médico e solicitam reembolso (uma boa chamada – este é o perfil do público).
Assim, é possível realizar um plano de marketing, sutil e relevante, podendo também impactar pessoas em regiões mais distantes (outras cidades e estados).
Por:
Denise Mizrahi
Especialista em Marketing de Buscas para Clínicas e Consultórios
Certificação Adwords Qualified – Fundamentals e Advanced
Especialista em SEM • SEO • ADWORDS • Landing Pages
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